domingo, 29 de maio de 2011

A Guerra do Contestado

O que foi?

A Guerra do Contestado foi um conflito armado,o conflito envolveu cerca de 20 mil camponeses que enfrentaram forças militares dos poderes federal e estadual. Ganhou o nome de Guerra do Contestado, pois os conflitos ocorrem numa área de disputa territorial entre os estados do Paraná e Santa Catarina.



Quando ocorreu?

Ocorreu na região Sul do Brasil,entre Outubro de 1912 e Agosto de 1916.

Por quê?

A estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perder as suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras.O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo.



Como terminou?

A guerra terminou somente em 1916, quando as tropas oficiais conseguiram prender Adeodato, que era um dos chefes do último reduto de rebeldes da revolta. Ele foi condenado a trinta anos de prisão.

Bandeira da "Monarquia Celestial". Branca com uma cruz verde, evoca os estandartes das antigas ordens monástico militares como as dos templários, por exemplo.



Repercussão do movimento no Brasil?

A guerra camponesa do Contestado não foi uma simples revolta de fanáticos como alguns historiadores procuram nos apresentar. Os sertanejos explorados pelos latifundiários, expulsos de suas terras pelas companhias estrangeiras, as quais o governo havia cedido grandes extensões de terra, reagiram a essa opressão.

Em resumo, podemos afirmar que a miséria, a ignorância e as injustiças sociais fizera, eclodir essa guerra que teve um fim trágico, com o massacre de milhares de camponeses.

A região em que houve o conflito era chamada de área contestada, devido aos litígios de limites entre os estados do Paraná e Santa Catarina. Porém, a guerra foi a revolta dos sertanejos da região contra o governo, as companhias estrangeiras e as oligarquias locais e não um conflito entre os estados do Paraná e Santa Catarina.

No sertão, os monges (figuras estranhas que levavam uma vida ascética) tinham grande prestígio. Em 1912, o monge José Maria d'Agostini, seguido pelos sertanejos que haviam sido expulsos de suas terras pelo "Brazil Railway Company", a quem o governo havia concebido nove quilômetros de cada lado da estrada de ferro, que está companhia norte-americana estava construindo na região contestada, rumou para os campos do Irani em território paranaense.

Neste ano tivemos o combate do Irani, onde os seguidores do monge José Maria enfrentaram as tropas do coronel paranaense João Gualberto. Nesse combate, José Maria e João Gualberto faleceram. Após a morte do monte, os sertanejos radicalizaram suas posições, desencadeando uma verdadeira guerra civil.

Forças

10.000 soldados do Exército Encantado de São Sebastião 7.000 soldados do Exército Brasileiro e 1.000 civis contratados Baixas 5.000-8.000 entre mortos, feridos e desaparecidos.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Contestado
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_contestado.html

Integrantes:

Débora
Helena
Ingredy
Isabela

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Semana de Arte Moderna de 1922!





Semana de Arte Moderna de 1922


A semana de arte moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo no ano de 1922, nos dias 13,15 e 17 de fevereiro, no Teatro Municipal.Foi um marco cultural, onde jovens artistas se reuniram para revolucionar os tradicionais conceitos de arte no Brasil.A semana de arte moderna ocorreu em uma época cheia de turbulências politicas, sociais, econômicas e culturais.

O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos, como a poesia através da declamação, que antes era só escrita; a música por meio de concertos, que antes só havia cantores sem acompanhamento de orquestras sinfônicas; e a arte plástica exibida em telas, esculturas e maquetes de arquitetura, com desenhos arrojados e modernos. O adjetivo "novo" passou a ser marcado em todas estas manifestações que propunha algo no mínimo curioso e de interesse.


Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural da cidade com “a perfeita demonstração do que há em nosso meio”em cultura, arquitetura, música e literatura.

O acontecimento terminou promovendo reais mudanças na arte e na cultura brasileira.

Na época a Semana não teve grande repercussão na imprensa. Apesar disso, ela foi aos poucos ganhando importância histórica. Primeiramente porque representou a confluência das várias tendências de renovação que vinham ocorrendo na arte e na cultura brasileira. antes de 1922 e cujo objetivo era combater a arte tradicional. Em segundo lugar porque conseguiu chamar a atenção dos meios artísticos de todo país e, ao mesmo tempo, aproximar os artistas com ideias modernistas que até então se encontravam dispersos.

Os reflexos da Semana perduraram durante toda a década de 1920,

atravessaram a década de 1930 e, de alguma forma, estão relacionados com a arte que se faz hoje.


grupo:Janaina,Mariana,Leticia jessica,Kathleen



pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna -

Guerra De Canudos

OQUE FOI?

A Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos, também chamada de Guerra dos Canudos, foi o confronto entre o Exército Brasileiro e integrantes de um movimento popular de fundo sócio religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.

QUANDO OCORREU?

Durou de 1896 a 1897

POR QUE?

A região, historicamente caracterizada por latifúndios improdutivos, secas cíclicas e desemprego crônico, passava por uma grave crise econômica e social. Milhares de sertanejos e ex-escravos partiram para Canudos, cidadela liderada pelo peregrino Antônio Conselheiro, unidos na crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.

Os grandes fazendeiros da região, unindo-se à Igreja, iniciaram um forte grupo de pressão junto à República recém-instaurada, pedindo que fossem tomadas providências contra Antônio Conselheiro e seus seguidores. Criaram-se rumores de que Canudos se armava para atacar cidades vizinhas e partir em direção à capital para depor o governo republicano, reinstalando a Monarquia. Apesar de não haver nenhuma prova para estes rumores, o Exército foi mandado para Canudos. Três expedições militares contra Canudos saíram derrotadas, o que apavorou a opinião pública, que acabou exigindo a destruição do arraial, dando legitimidade ao massacre de até vinte mil sertanejos. Além disso, estima-se que cinco mil militares tenham morrido.

COMO TERMINOU?

A guerra terminou com a destruição total de Canudos, a degola de muitos prisioneiros de guerra, e o incêndio de todas as casas do arraial.


REPERCUSSÃO DO MOVIMENTO NO BRASIL?

No Brasil , em abril de 1897,a repercussão da derrota foi enorme, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados e Gentil José de Castro, gerente de dois deles, assassinado. Na mesma época, o ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt preparou uma expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães, composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas da época.



imagem de Antônio Conselheiro

Disponível em : http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_de_Canudos

Nomes: Kellen Karoline da Silva

Marcelle Suellen de Siqueira

Thaís Cristina Martins

Gustavo Ferreira da Silva

Mayra Melany Wenner Santos



Cangaço
O que foi???
-Os cangaceiros eram pessoas que se revoltavam contra a opressão e passavam a viver na ilegalidade assaltando e saqueando fazendas e pequenas cidades do sertão.

Por quê???
-Eles eram bastante apegados aos seus códigos de honra e muitos deles ajudavam os necessitados,adquirindo um grande prestigio popular.

Principais açoẽs dos Cangaceiros:

-Assaltando, saqueando fazendas e pequenas cidades do Sertão, os cangaceiros eram bem armados e tinham grande conhecimento da região onde atuavam, além de muitas vezes contarem com a ajuda da população local.

Repercussão do movimento no Brasil:

-No entanto,com a melhoria da comunicação e do transporte entre o sertão e o litoral e com a introdução de armas modernas pelo Estado brasileiro muitos cangaceiros foram mortos pela policia enquanto outros se entregaram.No final da década de 1930 com a morte de lampião e corisco o cangaço chegou ao fim.


Grupo: Poliana, Natália, Luana e Camila

Fonte - História; vontade de saber. Pellegrini, Marco; Dias, Adriana Machado e Grinberg, Keilla. Ed. FTD


Movimento Trabalhista No Brasil


No início do século XX, aumentaram as oportunidades de emprego nas cidades brasileiras, graças ao desenvolvimento industrial. Uma grande parte do operariado era composta por mulheres e crianças, que por sua vez, recebiam um salário inferior ao dos homens. Os operários tinham jornadas diárias que iam de dez a quatorze horas por dia, geralmente em locais insalubres. Além das indústrias, muitos imigrantes (que vieram para o Brasil depois da extinção do tráfico negreiro) também passaram a trabalhar no comércio, e o ramo que mais crescia era a venda ambulante, que era levada de porta em porta, trazendo utilidades pessoais e domésticas.

Nas cidades, os imigrantes se uniam para ajudar uns aos outros quando houvesse necessidade. Por isso, fundaram as SOCIEDADES BENEFICENTES, que ainda hoje estão em atuação principalmente em hospitais. Havia também os socialistas e os anarquistas, que eram contra as Sociedades Beneficentes, por elas não defenderem as melhores condições de trabalho e de vida, como a jornada de trabalho com duração de oito horas, aposentadoria, e direito à greve. Buscando promover essas lutas, os trabalhadores criaram as LIGAS DE RESISTENCIA e as LIGAS OPERÁRIAS, que deram origem aos primeiros sindicatos do Brasil.


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Movimento Operário Europeu e suas influências no Brasil | http://ligadanahistoria.blogspot.com/2010_...
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Fonte: www.bing.com.br/imagens/movimentotrabalhistanobrasil

Grupo: Heloisa , Letícia.B , Gustavo.W , wallace

REVOLTA DA VACINA




No inicio do século XX, a cidade do Rio de Janeiro, como capital da República, apesar de possuir belos palacetes e casarões, tinha graves problemas urbanos: rede insuficiente de água e esgoto, coleta de resíduos precária e cortiços super povoados. Nesse ambiente proliferavam muitas doenças, como a tuberculose, o sarampo, o tifo e a hanseníase. Alastravam-se, sobretudo, grandes epidemias de febre amarela, varíola e peste bubônica.

Decidido a sanear e modernizar a cidade, o então presidente da República Rodrigues Alves (1902-1906) deu plenos poderes ao prefeito Pereira Passos e ao médico Dr. Oswaldo Cruz para executarem um grande projeto sanitário. O prefeito pôs em prática uma ampla reforma urbana, que ficou conhecida como bota abaixo, em razão das demolições dos velhos prédios e cortiços, que deram lugar a grandes avenidas, edifícios e jardins. Milhares de pessoas pobres foram desalojadas à força, sendo obrigadas a morar nos morros e na periferia.

Oswaldo Cruz, convidado a assumir a Direção Geral da Saúde Pública, criou as Brigadas Mata Mosquitos, grupos de funcionários do Serviço Sanitário que invadiam as casas para desinfecção e extermínio dos mosquitos transmissores da febre amarela. Iniciou também a campanha de extermínio de ratos considerados os principais transmissores da peste bubônica, espalhando raticidas pela cidade e mandando o povo recolher os resíduos.
[editar] A revolta popular

"Tiros, gritaria, engarrafamento de trânsito, comércio fechado, transporte público assaltado e queimado, lampiões quebrados à pedradas, destruição de fachadas dos edifícios públicos e privados, árvores derrubadas: o povo do Rio de Janeiro se revolta contra o projeto de vacinação obrigatório proposto pelo sanitarista Oswaldo Cruz" (Gazeta de Notícias, 14 de novembro de 1904).

A resistência popular, quase um golpe militar, teve o apoio de positivistas e dos cadetes da Escola Militar. Os acontecimentos, que tiveram início no dia 10 de novembro de 1904, com uma manifestação estudantil, cresceram consideravelmente no dia 12, quando a passeata de manifestantes dirigia-se ao Palácio do Catete, sede do Governo Federal. A população estava alarmada. No domingo, dia 13, o centro do Rio de Janeiro transforma-se em campo de batalha: era a rejeição popular à vacina contra a varíola que ficou conhecida como a Revolta da Vacina, mas que foi muito além do que isto.

Para erradicar a varíola, o sanitarista convenceu o Congresso a aprovar a Lei da Vacina Obrigatória (31 de Outubro de 1904), que permitia que brigadas sanitárias, acompanhadas por policiais, entrassem nas casas para aplicar a vacina à força.

A população estava confusa e descontente. A cidade parecia em ruínas, muitos perdiam suas casas e outros tantos tiveram seus lares invadidos pelos mata-mosquitos, que agiam acompanhados por policiais. Jornais da oposição criticavam a ação do governo e falavam de supostos perigos causados pela vacina. Além disso, o boato de que a vacina teria de ser aplicada nas "partes íntimas" do corpo (as mulheres teriam que se despir diante dos vacinadores) agravou a ira da população, que se rebelou.

A aprovação da Lei da Vacina foi o estopim da revolta: no dia 5 de novembro, a oposição criava a Liga contra a Vacina Obrigatória. Entre os dias 10 e 16 de novembro, a cidade virou um campo de guerra. A população exaltada depredou lojas, virou e incendiou bondes, fez barricadas, arrancou trilhos, quebrou postes e atacou as forças da polícia com pedras, paus e pedaços de ferro. No dia 14, os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha também se sublevaram contra as medidas baixadas pelo Governo Federal.

A reação popular levou o governo a suspender a obrigatoriedade da vacina e a declarar estado de sítio (16 de Novembro). A rebelião foi contida, deixando 50 mortos e 110 feridos. Centenas de pessoas foram presas e, muitas delas, deportadas para o Acre.